A tela touchscreen, muitas vezes disponível em saguões de shopping centers, aeroportos, hotéis e similares, é bem atraente para a maioria das pessoas. Se chama totem interativo, e poder interagir com ela se torna bastante divertido e útil — com aplicações como catálogos de produtos, diretórios de informação e jogos promocionais, entre outros.

Esses equipamentos funcionam como promotores eletrônicos que trabalham 24h por dia, sete dias por semana e têm a capacidade de causar impacto no consumidor e destacar a marca anunciada transformando-a numa grande atração. Por esse motivo, já são tendência em muitos projetos de mídia digital.

A área de mídia exterior digital (DOOH, Digital Ouf-of-Home, fora de casa) leva publicidade em grandes painéis e monitores para locais públicos, elevadores e até ruas. Veja, a seguir, dicas que ajudam a desmistificar o uso dessa ferramenta para quem quer criar projetos com telas interativas.

Uso externo

Quando a ação é externa, é importante escolher o totem adequado para esse ambiente. Sensores que usam infravermelho para detectar toques, por exemplo, podem ser afetados pela luz do sol e, nesse caso, o touchscreen não vai funcionar. O ideal, então, é um equipamento com sensor capacitivo que não usa infravermelho.

Vandalismo

Para usar um equipamento em um ambiente externo ou em um local interno muito movimentado, como as estações de metrô, por exemplo, é preciso que ele seja protegido contra vandalismo. O ideal é que o vidro seja blindado, as fiações e as conexões elétricas sejam bem isoladas e os equipamentos sejam protegidos contra curto-circuito ou outros danos.

Vale, ainda, ficar atento às conexões, como de USB, para evitar a ligação de pendrives e teclados, que possam trazer vírus e outras manipulações. É importante que o acesso às configurações seja bloqueado, que a tomada seja protegida e que não haja entrada ao sistema operacional.

É preciso ter em mente que o equipamento estará sob uso intenso e, às vezes, isso já é suficiente para causar desgaste (principalmente em partes sensíveis, como vidros, plásticos, adesivos e outros) e, assim, aumentar os custos de manutenção.

Internet

Em sistemas que dependem de acesso à internet, é preciso estar preparado caso ela não esteja disponível. A maneira mais segura de conexão é a cabeada, usando preferencialmente cabo ou fibra óptica. Em segundo lugar, vem o Wi-Fi: que precisa de sinal de qualidade, principalmente se a antena de recepção estiver dentro da estrutura.

A conexão com modem 3G/4G é bastante instável e pode nem existir em determinados locais. Para essa situação, é preciso ter um plano de contingência, como uma versão em cache, um conteúdo local, ou mesmo informações estáticas. O importante é ter sempre algo para oferecer.

Conteúdo adequado

Além de ter um hardware bom e eficiente, é fundamental pensar no conteúdo a ser oferecido para seu público. Nesta era da informação, serviço é uma ótima alternativa — principalmente se facilitar a localização, o deslocamento e a mobilidade urbana, e for relevante para o usuário ali e naquele momento.

Na hora de planejar o conteúdo, vale investir na interação do usuário com o equipamento: as pessoas gostam disso, porque se divertem.

Publicidade interativa

Usada em locais com grande fluxo de pessoas, como avenidas, pontos de ônibus e praias, em geral oferece uma experiência que explora a interatividade aliando-a a marca do anunciante. A ideia é fazê-lo ter uma experiência única e inovadora que o leve a se envolver com o produto.

Acessórios

Acessórios como, câmera fotográfica, leitor de cartão de crédito e outros podem tornar o totem ainda mais interessante. Quanto mais recursos disponíveis, maiores as chances de atrair um público maior e mais diversificado.

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